quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Mesa de Debates - 30/01/11

Quem esteve conosco neste dia foi o cientista político Cristiano Santos. Ele analisou o novo cenário político na véspera da posse dos deputados em Belo Horizonte e em Brasília. "Minas Gerais está na contra mão do Brasil no que diz respeito à representação das mulheres. Enquanto para a presidência uma mulher foi eleita, fato inédito no país, o número de deputadas eleitas para a 17a legislatura no estado caiu de 6 para 4", afirmou Cristiano. Em Brasília, a situação para que Dilma faça um governo tranquilo é favorável. "A bancada favorável ao governo é maioria tanto na Câmara Federal quanto no Senado. Há que se ficar de olho nos partidos pequenos, que podem atrapalhar esse cenário para a presidente." Cristiano enfatizou que é a favor do multipartidarismo e utilizou como exemplo os Estados Unidos que para ele é mostrado como um país bipartiário; mas ele afirmou que lá existem outros partidos menores e que não ganham destaque.

Perguntado sobre o que a Câmara deve priorizar nesse novo cenário, o cientista político foi enfático: "Os deputados devem priorizar a reforma tributária e a reforma política, principalmente. O povo não se sente representado por eles em Brasília. Algumas pesquisas confirmam que o eleitor não lembra o voto para deputado estadual e federal 2 horas após a eleição. A reforma política deve alterar a forma de eleger o representante para que o eleitor se sinta melhor representado. Tanto que (não estou falando que tal candidato é bom ou ruim e que não vá fazer um bom trabalho) o eleitor paulista elegeu Tiririca para a Câmara; o povo se viu melhor representado por ele do que por outro candidato, por isso ele mereceu o voto."

A veterinária Carmen Makla também participou do programa e explicou porque o ser humano gasta tanto dinheiro com animais. "A pessoa tem que ter consciência de que, ao comprar ou ganhar um animal de estimação, ela terá que doar tempo e dinheiro para cuidar dele". E completou: "Quando faço meus atendimentos, sinto que as pessoas ou estão um pouco carentes (e adquirem um animal para suprir isso) ou para agradar os filhos." Na maioria das vezes, o animal se transforma em um monstro porque o dono do animal não soube educá-lo. "Então, o animal desobedece ao dono, faz muita bagunça e parece que a única alternativa que resta em situações assim em Juiz de Fora é abandonar o animal. Isso é absurdo. Sobra ou para a prefeitura recolhê-lo no Canil Municipal, ou para a Sociedade Protetora dos Animais. Poucas vezes levei um animal abandonado pra casa. Acho uma falta de responsabilidade", analisou Carmen.

Esta época é mais propícia para as pessoas passearem com o animal de estimação. Carmen afirmou que essa simples atitude para com o animal é muito benéfica. "O animal é um ser vivo e necessita de exercitar. Ao invés de ficar parado em casa (ou no apartamento), dedique um pouco do seu tempo para seu animal e faça isso." Além dessa recomendação, ela explicou o modo correto de alimentar um gato ou cachorro: "Há rações que são muito baratas e não tem tantos nutritivos. Por isso, algumas pessoas reclamam que o animal defeca demais. Existem marcas de alimentos para cães e gatos mais nutritivas e que fazem o animal defecar com menos frequência. Claro que o dono deve gastar um pouco mais de dinheiro. Mas é um gasto que não implica em consequencias como doenças no animal e um quintal menos sujo."

A Mesa de Debates contou com a participação dos debatedores Jorge Aragão (advogado) e Sérgio Condé (publicitário). A Apresentação e produção é do jornalista Marcelo Martins.

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