terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Mesa de Debates - 21/02/11

Qual é a atuação de um técnico em eletrônica no mercado? Dando continuidade à série de entrevistas com professores do Colégio Pio XII, conhecemos o curso de eletrônica com o professor Gilbert Gomes. Ele destacou que, em 2011, o curso Técnico em Eletrônica irá passar por uma reestruturação, que tem como objetivo beneficiar, ainda mais, os estudantes. “Os laboratórios irão receber novos equipamentos, para que nós possamos atuar com mais ênfase na área técnica-industrial. As propostas também têm como objetivo qualificar, ainda mais, os profissionais em formação”.  O curso se desenvolve em duas etapas, segundo o Coordenador. “Em um primeiro instante, o aluno terá a parte teórica e, após, a prática, nos laboratórios. Buscamos desenvolver um trabalho com menos teoria e mais prática. E o estágio, obrigatório, com duração mínima de 300 horas, é a base para o desenvolvimento do conteúdo”, pontuou.

Após sua formação, o profissional poderá trabalhar em: indústrias; laboratórios de controle de qualidade e de manutenção; empresas de informática, telecomunicações e produtos eletrônicos; na área de projetos e em empresas de energia elétrica, como a Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG). O curso é reconhecido desde 1978 e possui registro no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura, e Agronomia de Minas Gerais (CREA-MG).

O preço dos objetos que coletores de material reciclável coletam pelas ruas ficou mais barato. O que isso pode influenciar na atividade das cooperativas e dos catadores? "Já influencia", afirmou a presidente da Associação dos Catadores de Papéis e Resíduos Sólidos de Juiz de Fora (APARES JF), Flávia Dias da Silva. Ela contou que a associação, que já contou com 48 famílias associadas, hoje possui apenas 18. "São famílias que não tem uma renda alta e quando isso acontece, elas saem da associação e procuram outra forma de obter renda. E quando nós perdemos membros, o poder público não nos dá tanta atenção. Ainda mais neste momento de crise pelo qual passamos".

Flávia relatou que a associação necessita de apoio para adquirir materiais de segurança e carroças mais resistentes. "As que nos foram oferecidas pelo DEMLURB (Departamento Municipal de Limpeza Urbana) são muito fracas e duram pouco. Precisamos de luvas e botas para nos proteger. Semana passada um de nossos associados foi mordido por um rato enquanto retirava lixo da própria carroça."

A Mesa de Debates contou com a participação dos debatedores Sérgio Condé (publicitário) e Jane Aragão, diretora-presidente do SIRCOM. A Apresentação e produção é do jornalista Marcelo Martins.




Gilbert Gomes, Jane Aragão, Marcelo Martins, Flávia Silva e Sérgio Condé. 
Fotos: Leonardo Costa

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Um documentário mostra a importância do mundo se conscientizar mais do ato de reciclar e mais: de decrescer, no documentário "A Obsolescência Programada", que segue abaixo:



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