quinta-feira, 16 de junho de 2011

Na Mesa de Debates de hoje

Vamos saber dos trabalhos da Fundação Ricardo Moysés. Você saberá, também, da campanha Profissional Modelo 2011 da Astransp e detalhes do Passe Fácil.
Às 11h, ao vivo, na TVE Juiz de Fora, canal 12.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Na Mesa de Debates de hoje

Vamos entrevistar o diretor-geral do DEMLURB JF, Anselmo Fernandes da Silva, e falaremos sobre a 3a Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa com o gerontólogo José Anísio da Silva e o geriatra Márcio Borges.

Às 11h na TVE JF, canal 12.

Caso Palocci reacende discussão sobre o público e o privado na esfera do poder


Diário Regional - 15/06/11 - Jaqueline Dias

        Qual o limite entre o moral e o imoral na política? Como se dá a confusão entre o público e o privado na esfera do poder e como isso pode resvalar para a corrupção. Esses foram os temas do programa Mesa de Debates da TVE-JF  de ontem (14), que contou com a presença do pesquisador em Ciência Política Orlando Lyra de Carvalho Júnior e do cientista político Raul Magalhães. O ponto de partida do debate foi a abordagem do pedido de desligamento, na última terça-feira (7), do ministro da Casa Civil Antônio Palocci. O motivo da demissão está relacionado à divulgação, pela imprensa, do aumento de patrimônio – 20 vezes em quatro anos – do homem forte do Governo de Dilma Roussef.
.      Após a decisão do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, de arquivar todas as representações que pediam abertura de inquérito contra Palocci, a Casa Civil divulgou uma nota anunciando a saída do ministro, com o argumento de que “o embate político poderia prejudicar as suas atribuições”.
Para Carvalho Júnior, a questão da legitimidade do patrimônio de Palocci precisa ser avaliada mais a fundo. “Se vamos analisar o aspecto estritamente legal, o Supremo Tribunal Federal (STF) isentou o ministro desse caso. Agora, será que o discurso jurídico legal é o suficiente para dar ‘conta’ do fenômeno da corrupção? Ou será que ele tem suas limitações e aí nós temos que ampliar o debate para outras esferas?”
O pesquisador ressaltou que o ponto chave está em diferenciar os interesses privados dos públicos. “O problema da corrupção está nisso. Ela foi construída como sendo a apropriação indevida de interesses privados em cima da ‘coisa’ pública, mas essa distinção se baseia no olhar jurídico. Como é que vou exigir do indivíduo que ele abstraia completamente seus interesses? Isso, na concepção do jurídico, é necessário, mas na realidade é pouco palpável”.
Para ele, no Brasil, discute-se muito mais a forma do que o conteúdo. “Do ponto de vista jurídico, o patrimônio de Palocci é legal. Mas, e do ponto de vista moral? Aí entram os limites da própria legalidade, que chamamos de ‘ilegalismo’. São aquelas áreas de ‘sombra’ entra a legalidade e a ilegalidade e é o ponto onde o jogo político pode atuar. E isso é seletivo, no sentido de que, para alguns, a lei vai operar com rigor e, para outros, ela vai operar com tolerância. Vejo um perigo nesse discurso, pois enxergo duas utopias: a do moralismo político e da transparência total”.
O pesquisador frisou que trabalhar com o moralismo político é estar fadado ao insucesso. “Historicamente falando, isso sempre foi uma catástrofe. A corrupção é menos relacionada com os fatos em si e mais pela percepção do que vem a ser isso. Não existe um ‘corruptômetro’ para se medir esse nível. E a riqueza do debate está aí. O que é tolerável? Como sociólogo, percebo que o problema deve ser visto como um todo. E o que é imoral, pois ao pegar o caso Palocci, é possível ver que ele passou por todas as instâncias legais”.
Nesse sentido, Carvalho Júnior ponderou o que nós chamamos de comportamento moral ou imoral por parte de um político. “Imoral é o enriquecimento que ele legalmente usufrui pelo fato de ter exercido um cargo político importante? Se a resposta for sim, você vai condenar, ao inferno, pelo menos 99% de todos os políticos. Quantos políticos multiplicaram o patrimônio em Minas Gerais dessa forma?”, questionou.       
 

 Aníbal Pinto, Orlando Lyra Carvalho Jr, Marcelo Martins
Raul Magalhãs e Orlando Manera

Caso Daniel Dantas
            Durante o programa, ao abordar o caso do banqueiro Daniel Dantas, denunciado durante a Operação Satiagraha, deflagrada em julho de 2008, Magalhães destacou que a particularidade desse caso se deve ao meio de obtenção das provas, que foram considerados ilegais. “Escuta telefônica não autorizada, tortura, entre outros métodos inadequados não podem ser considerados durante o julgamento do processo. A perícia, quando vai investigar, não pode burlar as leis. Se a prova é obtida por meios ilegais, ela não é válida. Se, por exemplo, informações privadas de indivíduos caem nas mãos erradas e isso for explorado, ficará dessa forma?”, ressaltou.
           O cientista político disse que existe uma série de fatores que acontecem em torno da “forma” do processo e que não são permitidos descuidos nesse caso. “Se a forma não for cumprida, não temos como garantir que a moralidade das pessoas será mantida. O direito é rígido. Se entramos em uma fase de ‘tudo pode’, vamos rasgar a lei e começar a processar as pessoas a partir da força. Vamos dar início aos processos forjando provas. Se, por exemplo, torturamos uma pessoa ela confessa aquilo que nós quisermos, mesmo que não seja verdade”, concluiu.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Na Mesa de Debates de hoje

No programa de hoje, vamos debater uma atividade que ainda não é regulamentada no Brasil: o lobby.
Vamos discutir, também, a visibilidade midiática que um político ganha na mídia influencia na sua eleição?

Ao vivo, às 11h na TVE Juiz de Fora, canal 12.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Na Mesa de Debates de hoje

Vamos conhecer melhor o que fazem os Alcóolicos Anônimos de Juiz de Fora, que completam 50 anos de atuação na cidade e políticas públicas de segurança alimentar, já que na quinta-feira será realizado o Seminário Municipal sobre Políticas Públicas de Segurança Alimentar e Nutricional.

Às 11h, ao vivo, na TVE Juiz de Fora. Reprise às 17h35.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Na Mesa de Debates de amanhã

Quem participará conosco será o ex-prefeito de Juiz de Fora, Carlos Alberto Bejani.

 
Às 11h, ao vivo, na TVE Juiz de Fora.



Participe conosco, envie sua pergunta ou comentário para mesadedebates@tvejf.com.br