A tragédia na região serrana do Rio de Janeiro completou 2 semanas. As fortes chuvas devastaram casas e milhares de pessoas estão desalojadas. O número de mortos chega a quase mil. Uma das instituições que ajuda as famílias atingidas em momentos como esse nesses momentos de sofrimento é o Exército. Militares que moram em Juiz de Fora estiveram conosco para falar dessa experiência e, também, a do terremoto do Haiti, que aconteceu em janeiro do ano passado. O Major Silva Guimarães explicou que o governo federal é quem solicita a presença do Exército em operações como essa. "Se houver necessidade, o governo federal entra em contato com o Comando Geral do Leste, que avisa a Primeira Divisão do Exército, ambas sediadas no Rio de Janeiro. Posteriormente, recebemos o chamado para auxiliar na missão", explicou o major.Ele está coordenando as operações em Petrópolis, que também abrange o distrito de Itaipava. "A geografia do local mudou. Vai ser preciso fazer uma readaptação: famílias terão que mudar de casa,pois não dá mais para viver em um lugar como o que foi devastado." O Exército pode ajudar a fazer muitas coisas, mas quem tem a palavra final é o governo da cidade. "O governo municipal tem o poder de decisão sobre alguma coisa, que é discutido em um centro de operações, composto pelo governo municipal, defesa civil, bombeiros, polícias, Exército, Forças Armadas e ONGs." O major também esteve em Angola em 1996.
O Tenente-coronel César Augusto Gerken esteve no Haiti em 2008. Retornou ao Brasil em 2009 e voltou ao país da América Central em janeiro do ano passado para auxiliar as vítimas do terremoto. "Senti-me comovido, pois retornar ao país depois de eu tê-lo conhecido de outra maneira foi muito forte. Mas, se você é designado para uma missão, você tem que cumpri-la. A experiência no Haiti foi marcante. Os haitianos respeitam muito os brasileiros. Em alguns lugares, a Força de Paz da ONU era recebida com pedradas. Mas, se eles notavam que havia um brasileiro no meio, recebiam com respeito", afirmou o coronel. Para ele, o Exército brasileiro está ganhando respeito no exterior. "Forças armadas de outros países ficam admirados com o jeito que nós tratamos as pessoas, de sermos tão próximos e carinhosos. O nosso modo de sociedade (heterogênea, com várias culturas) faz com que ajamos assim e isso é muito benéfico lá fora. Militares de outros países nos perguntam qual p segredo e eu respondo: 'o segredo é nascer brasileiro'. Até hoje, acompanho como está a situação do Haiti", contou o coronel.
Da esq p/ dir: Edson Stecca, Tenente-coronel Gerken, Major Silva Guimarães,
Marcelo Martins, Josane Aragão, dra Lucile Ferreira e André Costa.
Foto- Leonardo Costa
Também conhecemos o Núcleo de Atenção à Saúde da Unimed Juiz de Fora.Pioneiro na região, com mais de 2 mil clientes e considerado referência nacional, o Núcleo de Atenção à Saúde da Unimed Juiz de Fora oferece programas de prevenção de doenças e de promoção da saúde. Entre eles, programas que tratam a obesidade, diabetes, tabagismo, hipertensão, reabilitação cardiopulmonar e metabólica e até um monitoramento domiciliar que minimizam e até evitam as internações.
Participaram deste programa como debatedores a diretora de recursos humanos do Sistema Regional de Comunicação, Josane Aragão, e o professor Edson Stecca. A apresentação e produção é do jornalista Marcelo Martins.
Participe conosco! Envie sua sugestão de pauta para mesadedebates@tvejf.com.br O programa vai ao ar de segunda à sexta, às 11h com reprise às 17h35 na TVE Juiz de Fora.
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